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Dica Mensal de Segurança #5

por FOS, em 02.07.14

CALOR EM EXCESSO FAZ MAL

 

Evite situações de Stress Térmico

 

Devido ao seu efeito, o ambiente térmico é um agente físico que pode causar danos no individuo que a ele se encontra exposto.


Com a entrada no período de verão e com o aumento do calor, o organismo procura baixar a temperatura do corpo através da transpiração. Mas quando este objetivo não é alcançado, pode haver, em casos mais extremos, danos irreversíveis no cérebro e outros órgãos. O efeito cumulativo devido à exposição contínua diária ao calor, assim como, o efeito de choque devido às temperaturas elevadas como acontece na nossa região a determinadas horas do dia, podem provocar situações indesejáveis e causar sérios problemas no organismo humano.

 

 

 

 

 

Parâmetros do conforto térmico

O ambiente físico é caracterizado através de parâmetros que são determinantes nas trocas de calor entre o corpo humano e o ambiente, designadamente:

  • A temperatura do ar;
  • A humidade do ar (humidade relativa)
  • A velocidade do ar (movimento do ar)
  • O calor radiante devido à exposição solar direta.

O metabolismo desenvolvido por cada pessoa depende principalmente da área corporal (peso e altura), da atividade que tem de desenvolver e das características individuais:

 

  • Idade da pessoa (as crianças e os idosos apresentam maior risco), sexo e peso;
  • Estado de saúde;
  • Tempo de permanência em condições e locais com temperaturas adversas;
  • Vestuário utilizado.

 

 

Outro dos fatores a ter em conta na prevenção do risco de exposição a temperaturas elevadas, está relacionado com as características e condições dos edifícios e habitações:

 

  • Adaptabilidade do ambiente térmico interior da instalação às condições meteorológicas;
  • Contacto dos espaços de permanência das pessoas com o ambiente exterior;
  • Existência de sistemas de ventilação e condicionamento.

 

As crianças e os idosos apresentam maior risco de exposição

 

 As temperaturas elevadas e os baixos índices de humidade são prejudiciais para as pessoas das faixas etárias mais elevadas (entre 60 e 90 anos), preocupação que nos últimos anos tem sido alvo de recomendação do Serviço Nacional de Saúde (SNS):

  • Com o aumento da idade, as pessoas reagem de maneira diferente ao calor, as alterações naturais nos mecanismos de controlo térmico do organismo, levam à diminuição da sensação de sede e a situações de desidratação;  
  • O organismo humano reduz a sua capacidade de regular sua própria temperatura, por isso, o mecanismo de trocas de calor entre o organismo e o ambiente são alteradas, e aumenta a sensação de frio mesmo quando expostos a temperaturas altas;
  • As pessoas com doenças crónicas como a diabetes e hipertensão, apresentam uma maior propensão para serem vítimas desidratação grave, devido à toma de medicamentos para a hipertensão que são diuréticos e ao mecanismo de autocompensação de líquidos pelo organismo, quando os níveis de açucar no sangue são elevados.

 

Sinais de desidratação

 

A desidratação ocorre quando o corpo não tem líquidos em quantidade suficiente para continuar funcionar adequadamente. Os sinais de aviso mais comuns são:

 

  • Sensação de sede;
  • Urina escura ou pouco frequente;
  • Pele seca;
  • Desmaios ou tonturas;
  • Cansaço;
  • A pele que não retoma o seu estado normal depois de ser beliscada.

  

 

 

Dicas para lidar com temperaturas elevadas

 

  • Evite a exposição solar direta e prolongada, sobretudo nas horas de maior calor e procure efetuar as tarefas diárias de maior exigência nas horas do dia em que as temperaturas são mais suaves.
  • Mesmo que tenha a sensação não ter sede e suar pouco, beba muita água e sumos de fruta para hidratar o organismo.
  • Opte pelo consumo de alimentos ricos em fibras, sais minerais e vitaminas, como a fruta e legumes frescos e evite refeições pesadas com alimentos gordos que demoram mais tempo a digerir, as bebidas alcoólicas e bebidas estimulantes (maior excreção da urina).
  • Dentro de casa, permaneça nos locais menos expostos ao sol e climatizados para garantir o equilíbrio térmico do organismo, mas evite alterações bruscas de temperatura e correntes de ar.
  • Opte por roupas leves, de preferência em algodão e cores claras, use chapéu e óculos de sol.
  • Visite regularmente familiares ou vizinhos idosos nas alturas de maior calor, sobretudo se sofrerem de insuficiência cardíaca ou respiratória, diabetes ou outras doenças crónicas.

 

Esta dica foi elaborada pelo formador António Ribeiro, da disciplina de Segurança e Prevenção

 

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publicado às 13:46

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